sexta-feira

REGIÃO METROPOLITANA Sucateamento e reajuste das tarifas são reclamações constantes dos usuários

Enquanto o transporte coletivo do Entorno for regulamentado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), os moradores da Região Metropolitana vão continuar pagando tarifas caríssimas, absurdas e desproporcional para os trabalhadores desta região. Segundo o prefeito do município de Águas Lindas de Goiás e presidente da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB) Hildo do Candango (PTB), a solução é tirar a gestão do transporte semiurbano da Região Metropolitana da ANTT, criando um consórcio que que juntos, municípios e o Governo do Distrito Federal passem a administrar o sistema. Hildo do Candango é conhecedor das dificuldades dos moradores da Região no que diz respeito ao transporte público. Ele afirma que o aumento das passagens vai gerar desemprego a muitos moradores que trabalham no Distrito Federal. O prefeito repudia o aumento publicado no Diário Oficial da União, na sexta-feira, 15 de fevereiro, com um reajuste de 5,23% nas passagens dos ônibus da Região Metropolitana, tornando as mesmas mais caras a partir de 24 de fevereiro. Com o aumento, o valor das passagens de Águas Lindas de Goiás (54Km) e Valparaíso de Goiás (35Km) até a rodoviária do Plano Piloto os usuários vão ter que desembolsar R$ 7,05 e R$ 7,60 respectivamente. Enquanto isto, as passagens das cidades satélites do Gama (30Km), Brazlândia (45Km), Planaltina (38Km) e Santa Maria (26Km), classificadas como linhas “Metropolitana 2 (M2), custam R$ 5,00. O pior cego não é aquele que não vê, e sim, aquele que finge que não enxerga. O pior surdo é o que finge não ouvir. E a pior mentira é enganar à si próprio. Assim são os amofadinhos da ANTT. Nunca andaram num ônibus superlotado e trabalham em salas com ar condicionado. Muitos deles com direito a carro oficial. Enquanto os trabalhadores da Região Metropolitana andam de ônibus com pneus carecas, espelho retrovisor amarrado com fita isolante e farol queimados são alguns dos problemas encontrados nos veículos do transporte coletivo que serve os passageiros da Região Metropolitana, que chegam a circular nessas condições por até 14 horas por dia, comprometendo a segurança dos usuários. Isto é uma vergonha! Segundo o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (PSDB), hoje o transporte semiurbano no Brasil é regulamentado pela ANTT que cria um calendário anual de reajuste de tarifas. Só que os ônibus operam dentro dos municípios sem que os mesmos tenham autonomia para gerenciar a questão das tarifas, aumento de passagens, criação de novas linhas e a fiscalização, tudo ficando a cargo da ANTT. O prefeito de Águas Lindas de Goiás Hildo do Candango afirmou que foi desenvolvido pela AMAB, em parceria com os prefeitos um projeto que cria um consorcio dentro de um novo sistema de transporte, tendo como exemplo os municípios de Timon (MA) e de Teresina (PI) onde este sistema já funciona e muito bem. Com a criação do consórcio, administrado pelos municípios e o GDF o prefeito Hildo do Candango acreditam que só assim seria possível baixar os valores das passagens, uma integração dos ônibus com o metrô, atraindo empresas para participar das licitações, criando assim, um sistema integrado e mais acessíveis aos moradores da Região Metropolitana. Para o presidente da AMAB, prefeito Hildo do Candango, Os municípios da Região Metropolitana, o Governo do Distrito Federal e o Governo do Estado de Goiás seriam os responsáveis por gerir o consórcio. Com a participação do Estado de Goiás, existe a possibilidade dos municípios conseguir subsidio como o vale transporte estudantil para os estudantes. Encerrando, o presidente da AMAM e prefeito de Águas Lindas de Goiás afirmou ser contra o reajuste das passagens. Que já solicitou uma audiência com o diretor da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para avaliar o reajuste, levando em consideração que o trecho entre Luziânia a Rodoviária do Plano Piloto e mais barata que o trecho entre Águas Lindas de Goiás e a Rodoviária do Plano Piloto que é mais curto. Segundo informou um morador que não quis se identificar os mesmos estão sofrendo com descaso das empresas que cobram uma das maiores tarifas do País. Os ônibus apresentam falhas, deixando muitas vezes os trabalhadores na rua aguardando pela chegada de outro veículo para conseguir chegar ao seu trabalho. Para este morador, o pior do que este aumento das passagens, são as filas nos pontos de ônibus.

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