sexta-feira

Notícia de Goiás –


 Governo de Goiás afirma que novo decreto só será
publicado se houver adesão de pelo menos 70% da população
Goiás chegou ao último lugar no país num ranking que mede o isolamento social. O
estado já esteve entre os líderes de isolamento social, mas com o decreto de
flexibilização muitas prefeituras liberaram o reabertura de diversos segmentos
comerciais.
Desde então, os casos de mortes pelo novo vírus, começaram a subir, e os casos de
pessoas infectadas também. De acordo com o último boletim epidemiológico
divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quinta-feira (14), há 1.430 casos
confirmados de coronavírus. Os registros de mortes subiram para 64.
Nesta semana Ronaldo Caiado deixou claro que diante do novo cenário que
começou a se configurar no Estado, ele intensificou as reuniões, por
videoconferência, com prefeitos, empresários, autoridades religiosas e
representantes classistas, para mostrar a importância de um novo decreto com
medidas mais rígidas.
O governador lembrou que a abertura gradual, autorizada no dia 19 de abril, foi
desrespeitada por vários segmentos, o que ocasionou o crescimento do
número de casos, principalmente na região do Entorno do Distrito Federal,
onde não há nenhum leito de UTI para atender a mais de 1,2 milhão de
goianos que ali vivem.
De acordo com o gestor, o novo decreto atingiria apenas 32 cidades, sendo 24
onde os números são mais críticos e oito municípios turísticos, pelo período de
12 dias, contados de 18 a 29 de maio. Depois ocorreria, novamente, a abertura
gradual das atividades que não são consideradas essenciais.
“É preciso solidariedade. No Entorno, por exemplo, as pessoas contaminadas
não poderão ser mais atendidas no DF, conforme determinação do Governo
Distrital. Dizem que temos leitos sobrando, mas as pessoas se esquecem que
há estrutura apenas em Goiânia; pessoas de outras cidades têm que vir para
cá de ambulância”, pontuou Caiado.

A proposta teve pouca aceitabilidade dos prefeitos e prefeitas dos municípios
goianos. Diante desse cenário, o governador Ronaldo Caiado afirmou que um
novo decreto contendo medidas restritivas de isolamento social no Estado só
será publicado quando houver consenso em relação ao tema e a adesão de
pelo menos 70% da população goiana.
“Não vou decretar nada que não esteja em sintonia com a sociedade e com as
lideranças de nosso Estado. Se não tivermos remando no mesmo sentido, não
teremos sucesso no enfrentamento ao coronavírus. Essa decisão é solidária,
precisa ser da comunidade, das lideranças, de todos, porque sabemos que,
sem conscientização, ela não será cumprida”, ressaltou.
O presidente da Associação dos Municípios Adjacentes à Brasília (AMAB) e
prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango, ressaltou que está
orientando os prefeitos e prefeitas da Região Metropolitana do Entorno sobre a
importância do isolamento social no combate a Covid-19 em Goiás.
“O isolamento social continua sendo uma das melhores medidas para conter o
avanço do coronavírus entre a população. Quanto mais as pessoas ficam em
casa, menores são as chances de o vírus se espalhar pelos municípios. Como
presidente da AMAB, estou orientando todos os prefeitos e prefeitas do
Entorno a seguirem a risca todas as orientações dos órgãos sanitários e
intensificarem o isolamento social para assegurar a saúde da população.
Dessa forma conseguiremos vencer esse mal invisível”, disse.
O governador Ronaldo Caiado finalizou dizendo que continuará conversando
com as lideranças e com todos os Poderes constituídos para construir uma
solução convergente em benefício dos mais de sete milhões de goianos.

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