sexta-feira

Transporte gratuito para pessoas com grave deficiência

 Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 23% da população do Distrito Federal tenham algum tipo de deficiência ou dificuldade motora. Muitas dessas pessoas, devido à severidade de suas limitações, não são contemplados pelo transporte público e encontram muitas dificuldades de acesso à rede pública de saúde. Pensando nisso, o GDF vai lançar o Atende DF, iniciativa da vice-governadoria, em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência, que vai garantir transporte para esse público específico. A portaria que dá o pontapé inicial ao programa foi assinada na manhã desta quarta-feira (2), em reunião no Palácio do Bur O vice-governador Paco Britto e a secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha Cavalcante, assinaram o documento que vai tirar o Atende DF do papel. O próximo passo é lançar a licitação para contratar veículos que atenderão, ainda neste ano, à demanda dos cerca de 650 mil deficientes que residem no Distrito Federal, de acordo com a pasta. “É um projeto maravilhoso, que vai atender realmente uma demanda nossa”, declarou o deputado distrital Iolando, que participou do ato de assinatura da portaria. “Muitos não têm condições sequer de arcar com os custos do transporte público para chegarem ao atendimento médico”, acrescentou o parlamentar. Dificuldades como a citada pelo deputado são, justamente, o que o Atende DF pretende amenizar para os deficientes. “Vamos contemplar a todos, com veículos adaptados, com as mais diversas formas de agendamento para uso do serviço como ligações telefônicas, e-mails e até um aplicativo de celular”, explicou o vice-governador. O transporte dessas pessoas será feito de forma gratuita. No entanto, o benefício é restrito a deficientes com severas dificuldades físicas e que não conseguem ser atendidos pelos equipamentos de acessibilidade dos ônibus do DF. Mas é preciso deixar claro que o Atende DF não será um programa de atendimento emergencial, serviço que continuará a ser feito pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Os veículos adaptados serão responsáveis apenas por levar e buscar deficientes extremos a consultas

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